No último dia 3 de setembro, os autores do Indie Brasilis, Renato Degiovani e Kao Tokio, tiveram a honra de participar do DevTalks do BELJOGOS, comunidade de desenvolvedores e entusiastas de jogos digitais de Belém do Pará, que fomenta as trocas de informações sobre a produção local de jogos digitais, para um bate-papo sobre nossa iniciativa de pesquisa e registro da história do game design nacional.

A conversa – que rendeu mais de três horas de impressões sobre o game design brasileiro e o projeto Indie Brasilis – enveredou por temas variados e, em determinado momento, tratando das referências e inspirações provenientes de jogos já publicados para a criação de novas produções, Kao Tokio comentou sobre a capoeira, expressão cultural tipicamente brasileira que une dança e luta corporal em um rito que preta reverência às divindades afrocentradas e é reconhecida mundialmente pela beleza de sua performance e pela ginga que é quase uma marca registrada de nossa brasilidade.

“De repente, quando o cara descobre que o Deathbound é brasileiro e que a luta que tem no jogo é Capoeira, cê fala ‘mano, como eu não sabia disso?’; ‘porque ninguém contou’. Isso tá no site A, no site B, em uma reportagem, mas não tem uma compilação desses dados, a gente quer que as pessoas saibam que, dentro do Indie Brasilis, o cara vai ter condições de encontrar esses conteúdos, a ideia é: designers brasileiros, aprendam com exemplos de games nacionais”, explicou o jornalista, a partir de 1h48m, do vídeo (disponível, abaixo).

Deathbound talvez seja o game brasileiro que melhor soube divulgar a sacada de incluir, entre os personagens do jogo, um lutador que se utiliza das movimentações básicas inspiradas na Capoeira, ideia que trouxe frescor e diferencial para o game (que tem outras ótimas soluções de design, vale destacar).

Essa mescla de dança e luta reverencial já foi explorada como conceito em outros games, incluindo produções internacionais, como já citado. Neste texto, compilamos algumas informações encontradas na rede que demonstram como o fenômeno brasileiro esteve presente nos jogos ao longo dos anos.

“Ainda que o mercado brasileiro de consumo de games e público seja grande de potencial comercial, é fato que proporcionalmente não há largas referências da vasta cultura brasileira em boa parte dos títulos que são lançados anualmente pelas desenvolvedoras de jogos — principalmente as estrangeiras. Por outro lado, quando se trata da capoeira e do carnaval, duas das maiores das representatividades culturais do Brasil, a trajetória dos games mostra que há espaço para ambas culturas no cenário digital, com títulos e personagens marcantes”, escreveu Gena Sales Moreno, em dezembro de 2021, no Portal Capoeira.

“O primeiro personagem capoeirista brasileiro foi Richard Meyer, da franquia Fatal Fury, lançada no mercado em 1991 para o sistema. Além de lutador, o brasileiro é um barman experiente e dono de uma boate”, registrou o autor no texto do portal.

“Myer é especialista em ‘Kapo-eral’, uma técnica que concentra o poder de ataque por meio de chutes múltiplos. Ele veio ao torneio para mostrar a todos o que ele e seu estilo de luta são capazes de fazer”, descreve informação disponível no GameFAQs, que destaca as habilidades do lutador: “A duração do Handstand Kick e do Spider Kick pode ser estendida movendo-se constantemente (a duração pode depender da quantidade total de tempo que ele não se moveu)”, identificando como os jogadores podem melhor aproveitar a expertise de combate do personagem.

No site SNK Fandom, uma curiosidade chama a atenção, ao informar que “no primeiro Fatal Fury , ele tinha um golpe em que agarrava o teto do ringue e chutava o inimigo”. O lutador também teve seu nome alterado na adaptação para o português com a alcunha de “Ricardo Maia”, observa a nota.

No game, Myer também conta com a trilha musical Halema Kyou Capoeira Tatakai no Uta, composta especialmente para o personagem, que emula vários sons que fazem referência ao batuque tradicional das rodas de capoeira, com uma pegada mais dinâmica, que se aproxima de outras culturas, como o instrumental e vocais das antigas nações orientais e elementos que envolvem a beat music contemporânea. A composição pode ser ouvida neste vídeo de OST, presente no YouTube.

O lutador Richard Meyer: dois momentos em Fatal Fury

Durante o reinado do console Playstation 1, da Sony, os gamers puderam conferir e jogar com aquele que talvez seja o capoeirista mais famoso dos beat’em ups: Eddy Gordo, presente em Tekken 3. “Segundo o japonês Masahiro Kimoto, um dos designers do jogo, Eddy é o seu personagem favorito na franquia, pois foi um personagem muito desafiante para criar”, comunica o Portal Capoeira.

“Eddy Gordo (japonês: エディ・ゴルド, Hepburn: Edi Gorudo) é um personagem fictício da série Tekken da Bandai Namco Entertainment (antiga Namco). Eddy é um lutador de capoeira brasileiro. Introduzido no jogo de luta Tekken 3 de 1997, Eddy apareceu em todos os jogos principais subsequentes. Ele se torna um substituto de palheta para Christie em Tekken 4 e Tekken 5, antes de se tornar um personagem principal em Tekken 6”, revela texto disponível no WikiWand.

“A equipe de desenvolvimento queria incluir um personagem que usasse Capoeira, então a ideia foi passada para a equipe de artistas. O Sr. Kimoto solicitou ao artista que criasse uma personagem feminina para Capoeira. No entanto, o artista disse que era muito difícil criar uma personagem feminina que usasse Capoeira, então Eddy foi criado”, contaram os desenvolvedores Hajime Nakatani, Masanori Yamada e Naoki Ito em entrevista de agosto de 2001 para o site Computer and Videogames.

“Para a captura de movimentos, a Namco utilizou o mestre de capoeira Marcelo Pereira, do Brasil. Durante a produção, ele se machucou e não conseguiu executar a maioria dos movimentos que eles queriam que ele fizesse. Pereira criticou os desenvolvedores, dizendo que Eddy Gordo não é um nome brasileiro. Ele também afirmou que ‘Gordo’ significa ‘gosro’ em português e que eles não usaram nenhum dos nomes tradicionais dos movimentos que ele deu para o conjunto de movimentos de Eddy”, relatou o redator do blog Jeff’s Favorite Things, em fevereiro de 2013.

Mais tarde, a franquia traria Christie, neta de Ho Chi Myong, o mestre que ensinou Eddy a se tornar um grande lutador de capoeira.

“Você já ouviu falar de artes marciais brasileiras? Capoeira é uma dança e luta livre brasileiras combinadas em uma só. Neste jogo, você é convidado a aprender o básico dessa luta. Aprenda movimentos e socos básicos e, em seguida, enfrente seu oponente em uma praia de areia branca. O jogo é para duas pessoas, então chame um amigo imediatamente e não bata sem pensar em um oponente que não responde aos seus golpes”, convoca o texto de chamada do jogo online Capoeira, criado por Scott Stoddard, que possui várias versões, sendo Capoeira Fighter, game original de 2002, Capoeira Fighter 2: Brazilian Batizado, lançado no ano seguinte, e Capoeira Fighter 3: Ultimate World Fight Tournament, de 2008. Na rede é possível encontrar novas atualizações do jogo, que pode ser acessado por meio do sistema Ruffle, um emulador open source para projetos realizados em Flash Player.

“Adam, Ethan e eu inclusive fizemos um jogo de capoeira anos atrás (Capoeira Fighter 4 – gratuito no shockwave.com). Estudamos muito Street Fighter no processo e quanto mais analisávamos mais ficávamos impressionados com o nível de polidez, profundidade e equilíbrio na série”, contou o desenvolvedor em entrevista de 2010 ao site Hadouken.

“Se você gosta de capoeira, esse é o seu jogo! Mostre tudo o que você já conhece, ou então aprenda agora!”, sentencia texto que acompanha o jogo no site Jogos 360, explicando a mecânica do game para dois jogadores:
“Jogador 1: WASD: Move, G/H: Soco, V/B: Chute – Jogador 2: Setas do Teclado: Movem, 5/6: Soco, 2/3: Chute. Se apertar Baixo duas vezes, muda de lutador se jogar em modo Team”.

Eddy Gordo em Tekken

Em 2009, um estúdio brasileiro converteria os movimentos da capoeira para um game que pretendia sintetizar com muita qualidade e fidelidade esta prática esportiva para o campo dos jogos digitais. “Capoeira Legends é um universo de jogos sobre capoeira criado e produzido pela Donsoft Entertainment do Brasil, com a consultoria da Escola de Capoeira Água de Beber e Mestre Vuê, um dos maiores nomes da arte marcial genuinamente brasileira”, registra informativo de 2019 do site oficial do projeto.

“A primeira obra, Capoeira Legends: Path To Freedom, é um jogo de ação e luta dividido em três capítulos. O Capítulo 1, lançado em português e inglês há dez anos para computadores da linha PC, foi o grande vencedor de quatro prêmios Nave Oi Futuro de 2009, incluindo o de Melhor Jogo Nacional. Os Capítulos 2 e 3 encontram-se em eterno desenvolvimento…”, continua o texto, sem esconder as dificuldades com o prosseguimento da criação.

Capoeira Legends, game do estúdio brasileiro Donsoft Entertainment

“O jogo se passa nos arredores do Rio de Janeiro, durante o ano de 1828, mostrando a vida de negros, índios e brancos nos mocambos. A Capoeira é mostrada como a ferramenta utilizada para a libertação dos escravos e seu desenvolvimento pelos escravos do Brasil. O protagonista do jogo, Gunga Za, é o protetor do Mocambo das Estrelas, tem como tarefa proteger seu mocambo de governantes e fazendeiros que apoiam a escravidão”, detalha artigo presente na enciclopédia popular online Wikipedia.

“Começamos o projeto em 2003. O tempo efetivo de desenvolvimento no produto final foi de 1 ano e meio. Porém, entre 2003 a 2009, está incluído uma profunda pesquisa sobre a Capoeira, pesquisa e desenvolvimento de ferramentas tecnológicas e técnicas de modelagem e animação; além de diversas tentativas sem resultado satisfatório com as várias tecnologias que avaliamos para desenvolver o jogo”, explicou André Cariús, presidente e fundador da Donsoft Entertaiment, em entrevista concedida a Cido Coelho para o site NoReset, em fevereiro de 2009.

Na mesma entrevista, Cariús deixa claras as dificuldades com a produção de games nacionais, especialmente na recepção do público jogador no país: “Como infelizmente alguns brasileiros nem sempre dão valor à nossa cultura, esperávamos uma grande repercussão internacional e uma repercussão nacional muito menor […] Existem elogios e críticas e todos são muito bem vindos. Ficamos felizes com os elogios e tentamos melhorar com o que lemos nas críticas construtivas e fundamentadas”, avaliou.

“No dia 09 de outubro, sexta-feira passada, aconteceu o Prêmio Nave da Oi Futuro. Uma premiação vinculada ao Simpósio Brasileiro de Jogos Eletrônicos (SB Games 2009) e dedicada ao reconhecimento dos jogos nacionais. Capoeira Legends, da Donsoft, foi premiado quarto vezes, por Melhor Jogo, Melhor Game Design, Melhor Arte e Melhor Narrativa”, escreveu Arthur Protásio, em artigo para o site GameCultura [hoje, já offline].

“Falamos das profundas transformações culturais e sociais do Brasil Império na segunda década do século XIX”, comentou Guilherme Xavier, diretor de Artes e Design da equipe da Donsoft, na conversa com Protásio, “Em especial, a explosão cultural originada pela estruturação da capital com a chegada de europeus e africanos para aqui construírem fortuna: logicamente, os primeiros pela opressão dos segundos. A proposta de Capoeira Legends é, portanto, situar o jogador em um momento único da nossa formação nacional pela miscigenação entre diferentes etnias […] a História do Brasil nos brindou com uma narrativa envolvente, justamente pela atmosfera exótica de uma nação em formação”, salientou o designer. A entrevista pode ser conferida, na íntegra, no site Vagrant Bard.

Em junho de 2014, o estúdio italiano Twelve Games, disponibilizou no Steam o game Martial Arts: Capoeira para os sistemas Windows, iOS e Linux.

“Martial Arts: Capoeira é baseada na Capoeira, uma arte marcial brasileira. A capoeira é uma luta, dança, jogo e arte marcial brasileira criada por africanos escravizados durante o século XVI. Os participantes formam uma roda e se revezam tocando instrumentos, cantando e lutando em duplas no centro de Martial Arts: Capoeira. O jogo é marcado por acrobacias fluidas, fintas, subterfúgios e uso extensivo de trabalho de chão, bem como rasteiras, chutes e cabeçadas. Técnica e estratégia são os elementos-chave para jogar bem”, afirma o texto de divulgação do projeto na loja virtual, onde o game ainda pode ser adquirido.

Martial Arts Capoeira, disponível no Steam

O game tem como base o gênero beat’em up clássico mas, como afirma o estúdio, “com forte influência de jogos de RPG, onde você pode aprimorar e personalizar os lutadores”.

“Elementos esportivos e de RPG foram combinados com mecânicas tradicionais de jogos de luta pela primeira vez, para oferecer realismo incomparável e uma jogabilidade desafiadora e brutal. Treine até suar sangue para aprimorar habilidades como resistência, velocidade e força nas pernas e braços. Então, quando achar que está pronto, participe de lutas de rua clandestinas por dinheiro vivo. Torne-se um com seu controle ou Wiimote e lute para conquistar o direito de ser considerado o lutador de Capoeira mais poderoso do Mundo!”, evoca o release do projeto, divulgado no site Pure Nintendo, em 2007.

De acordo com a divulgação da produtora, o game conta com 12 Lutadores distintos com 10 habilidades de luta personalizáveis, em cidades famosas e autenticamente reproduzidas e lutas realistas com centenas de movimentos reais de Capoeira registrados por motion capture. O game foi lançado para consoles Nintendo Wii, Nintendo DS, PlayStation 2, PSP e PC pela Graffiti Entertainment no segundo trimestre de 2009.

“A produtora optou por reproduzir cenários de diversas capitais do mundo, com direito a monumentos históricos decorando a paisagem. Um deles é o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. A Torre Eiffel, na França, a Opera House, em Sidney e Taj Mahal, da Índia também foram reproduzidos, entre muitos outros nos 13 estágios disponíveis”, escreveu Felipe Vinha para o site TechTudo, em novembro de 2011.

Last Fighter Capoeira: game que gerou opiniões controversas, disponível no Google Play

Com más avaliações na plataforma Google Play, Last Fighter é um aplicativo que se apresenta como um “Jogo de capoeira de luta ninja”. “Se você é um amante de jogos de capoeira karatê e já jogou jogos de combate, este jogo de capoeira karatê de combate é perfeito para você em todos os modos de jogo. É um jogo de luta offline totalmente gratuito”, afirma o texto na página de download da produção, cuja atualização mais recente data de outubro de 2024.

“Selecione seus guerreiros de capoeira karatê de kung fu favoritos desta coleção de clubes de luta de jogadores furiosos e perigosos com combos extremos para que você possa usar suas habilidades de combate de luta livre para derrotá-los. Lute como um tag team e coloque seus oponentes à prova no ringue de luta livre. No jogo de combate de caratê 3D, prepare-se para utilizar socos poderosos, chutes e ataques de caratê cuidadosamente preparados para evitar combinações devastadoras”, continua o comunicado, em uma aparente tradução sem muito esmero.

“Um o jogo e horrível, não recomendo baixarem os personagens são duros e não se mexem direito, pensei que o jogo era de capoeira mas não é :(“, diz uma das avaliações. “Não baixem! O jogo nem sequer abre, só entra e fica em uma tela mostrando dois cara lutando”, declara outro usuário. “Mentiroso, aí não tem capoeira como diz o nome, só tem caratê e kung fu”, avalia um terceiro.

Interessados em arriscar o download da produção podem acessar a página online na loja virtual do Google.

Deathbound, game do estúdio Trialforge, teve sua produção iniciada por volta de 2017, quando as primeiras notícias sobre o projeto começaram a circular na rede. A produção retrata um mundo com reinos variados, incluindo o reino de Sayabakn, inspirado no continente africano e suas culturas, um rico material histórico usualmente esquecido em jogos atuais.

“Entre os detalhes que chamam a atenção no projeto, o game conta com a presença de Mamdile Ogaté, personagem do reino de Sayabakn, do mundo de Ziêminal, que apresenta dinâmica de gameplay e jogabilidade inspirados na movimentação da capoeira, luta brasileira de grande destaque”, escreveu Kao Tokio, em artigo para o Drops de Jogos, em fevereiro de 2020.

“Como na maioria dos projetos de jogo, as decisões surgiram primeiro como uma necessidade de gameplay. O Deathbound começou usando muitos pacotes de Assets prontos, inclusive de animação”, detalhou o desenvolvedor. “Os pacotes de animação da Mixamo, utilizados pela desenvolvedora exigiam poucos ajustes e contavam com um set de animações de capoeira. ‘Quando começamos a pensar na narrativa do jogo, tomamos algumas decisões’, comentou Thiago Baptista, designer de narrativa e jogos”.

Em outubro de 2024, a equipe de articulistas do Xbox Brasil conversou com Ítalo Nievinski, diretor e game designer de Deathbound, game que destacou o processo de criação e desenvolvimento deste singular personagem. “A concepção da capoeira no mundo de Deathbound não é a mesma do nosso mundo real”, revelou o designer no bate-papo. “Ela surge como uma cultura monástica, então o Mamdile é como se fosse uma espécie de Monge Shaolin em que a luta, em vez de ser um Kung-Fu, é a Capoeira”, declarou.

“A gente levou a ideia da capoeira, no jogo, pra essa nação de Sayabakn, que é muito inspirada pelo Império Mali do Mansa Musa, um dos impérios mais ricos da história do nosso mundo”, continuou. De acorco com o texto do site, “o time decidiu que Deathbound deveria ter capoeira, o que traria uma originalidade refrescante para a jogabilidade”, destacando que “o real e grande desafio do time foi encaixar os movimentos mais ritmados da capoeira […] para fazer sentido em um combate de Soulslike, que pede um pouco mais de agressividade”.

“A grande questão do combate estilo Souls é que os golpes têm que ter um certo nível de alcance, os personagens têm que se projetar um pouco para frente, se não fica desagradável na hora de você lutar. Então, uma das coisas que a gente teve que fazer foi modificar a forma como o personagem se projeta enquanto vai desferir alguns desses golpes”, finalizou o diretor do estúdio.

Segundo release divulgado pelo estúdio, um “Coquetel de Lançamento do Jogo Deathbound aconteceu no dia 03 de Agosto de 2024, na Arena Gamer da Nave do Conhecimento Engenhão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e foi realizada pela Trialforge Studio, em parceria com a Publisher polonesa do jogo, Tate Multimidia, e com o apoio da AcJogos Rio de Janeiro e da Nave do Conhecimento”.

O lançamento oficial do jogo aconteceu no dia 08 de agosto de 2024 e está disponível para os consoles Playstation 5, Xbox Series S/X e para PC, através da GOG, Steam, Epic Games Store e Nuvem.

Como se vê, não faltam iniciativas voltadas a apresentar a nossa Capoeira para o mundo por meio dos jogos digitais, das produções mais caprichadas aos projetos que se utilizam apenas do chamariz da luta de dança para angariar interessados. Não deixa de ser um claro destaque para a relevância desta expressão cultural brasileira, que merece ganhar atenção e foco em quaisquer mídias.

Abaixo, você confere o registro em vídeo do bate-papo de Renato Degiovani Kao Tokio com os representantes do BELJOGOS:

Imagem: fotomontagem

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